terça-feira, 2 de junho de 2009

Sobre o assassinato de George Tiller

O Marcelo Darwinista publicou em seu blog uma notícia debatida por nós na comunidade Pandorama, sobre o assassinato de George Tiller, um médico especializado na realização de abortos de fetos em estágio avançado de desenvolvimento.

Tenho solicitado entrevistas por e-mail a alguns dos deputados da bancada em defesa da vida na Câmara, e tenho acompanhado por aqui alguns debates estimulados por estes deputados no Congresso. Pretendo fazer, aos poucos, uma avaliação pessoal sobre a luta em favor da vida, baseada principalmente no retorno que chegarem destes parlamentares.

Graças a Deus o Brasil não tem o tipo de fanático capaz de realizar um assassinato para defender a vida. Não importa qual o ângulo que se analise este tipo de reação: realizar um assassinato em defesa de uma bandeira, por melhor que seja esta, é imoral. É uma atitude semelhante à do próprio George Tiller, por mais que ele se baseasse em pareceres médicos ou coisa que o valha.

Sobre a realização de abortos em fetos com mais de 22 semanas de gestação, me parece um conta-senso. Quando a medicina neonatal consegue salvar crianças com até 20 semanas de gestação, um médico matar crianças acima desta idade é uma estupidez. Ainda mais quando há famílias sem condições de ter filhos, e que adorariam adotar um.

Atualização às 11h30 - A obstetrícia não considera aborto um concepto que pese 500 gramas ou mais, ou com menos de20 semanas de gestação. De acordo com parecer do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, se o concepto pesa mais de 500 gramas, é dever do médico fornecer atendimento para salvar a sua vida.

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